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Mondelez Brasil podem ter retorno três vezes maior quando investem

Brasil Confitería

A gestão emocional no trabalho foi o tema de encerramento do DR tá na Mesa 2021. O último dia do evento online contou com a participação de Pedro Shiozawa, Médico Psiquiatra, COO & Co-fundador da Jungle XP; Cauê de Oliveira, Embaixador do Giftwork e Palestrante do Youleader/Great Place to Work; e Jorge Morato, Diretor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Mondelez Brasil.


Recentemente, durante as Olimpíadas, além dos grandes feitos e conquistas dos atletas, outro assunto ganhou a manchete de jornais, as redes sociais e as rodas de conversa: a decisão da ginasta Simone Biles de não competir uma final para priorizar sua saúde mental.

O caso é emblemático e suscitou muitos debates e reflexões, principalmente por ser um tema que ganhou ainda mais espaço desde o início da pandemia. Além disso, o Brasil apresenta um cenário preocupante, com altos índices de pessoas sofrendo com ansiedade e depressão, que requer um olhar cuidadoso sobre o problema.

"Só é possível ter saúde quando há um completo bem-estar físico, mental e social de uma pessoa. Este é o conceito de saúde da OMS e não é recente, nasceu no pós-guerra, mas toda vez que passamos por um grande trauma - neste caso, a pandemia -, voltamos a valorizar a saúde", argumentou Jorge Morato, Diretor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente na Mondelez Brasil.

O tema norteou as palestras do último dia do DR tá na Mesa - nutrindo ideias, alimentando o futuro, promovido pela multinacional brasileira Duas Rodas.

Além do diretor da Mondelez, o quarto dia de evento contou com a participação de Pedro Shiozawa, Médico Psiquiatra, COO & Co-fundador da Jungle XP, e Cauê de Oliveira, Embaixador do Giftwork e Palestrante responsável pela área de Educação de Gestores da Youleader/Great Place to Work.

"No mundo, já gastamos mais para tratar saúde mental do que os tipos de câncer, e esta é a principal causa de afastamento do trabalho", ressaltou o médico psiquiatra.

Para mostrar o tamanho do problema, o embaixador do Giftwork apresentou alguns dados: "temos números alarmantes no ambiente de trabalho: 79% dos colaboradores relatam ter sofrido estresse nos últimos 12 meses; 45% consideraram deixar o emprego devido ao estresse e atenção: 49% não acham que seu líder imediato saberia o que fazer se conversassem sobre o tema saúde mental. Eles não sentem que têm abertura para isso".

Para lidar com um tema tão sério, é consenso entre os especialistas que é preciso rever e aprimorar as maneiras como as organizações abordam o tema da saúde e bem-estar no seu dia a dia. Jorge reforça que é necessário entender que saúde é muito mais do que não estar fisicamente doente: "Evoluímos para estruturas complexas, com trabalhos colaborativos que exigem cada vez mais da nossa cabeça e ainda não aprimoramos os modelos de saúde das organizações para entender este novo cenário que exige tanto em termos de saúde mental", acrescentou.

Mas, então, como preparar as empresas para tratar de um tema tão complexo?
Os três palestrantes concordam que não existem fórmulas prontas, mas existem caminhos e iniciativas que podem transformar a maneira como as empresas lidam com o tema. De forma geral, essa mudança passa por colocar as pessoas no centro do debate, preparar lideranças e construir um ambiente de confiança, aberto para o diálogo.

"É natural que este assunto, cada vez mais pungente no mundo corporativo, esportivo e familiar, esbarre na gestão. Mas como líderes e liderados podem lidar com isso? Não é um assunto que aprendemos na faculdade. Muitas vezes aprendemos a ser líderes quando somos colocados naquela posição. Saúde mental é um tema complexo e precisa ser dividido", observou Cauê. Mas ele também reforçou que, para que as pessoas desfrutem do seu ambiente de trabalho, é imprescindível que a liderança seja pautada na confiança, no bem-estar.

O executivo da Mondelez Brasil concordou: "é muita coisa para aprender, mas não temos que ter medo de falar sobre saúde mental nas organizações. Temos que nos armar de bons profissionais e programas, além de estudar muito sobre o tema, engajar as pessoas nesta conversa. Podemos, inclusive, usar dados para desenvolvermos ações, mas, no fim, quem está no centro de tudo é sempre o ser humano", completou.

Seguindo o mesmo raciocínio, o médico psiquiatra usou como exemplo o caso da ginasta Simone Biles para reforçar a análise de seus colegas e pontuou que, por mais louvável que tenha sido a iniciativa, ela também conseguiu tomar aquela atitude porque, por trás dela, havia um ambiente acolhedor, um gestor que deu condições para que ela tomasse a decisão.

"A liderança é uma arte e a principal obra desse artista é ele mesmo. Ninguém dá aquilo que não tem. Não é possível conhecer alguém sem se conhecer, desenvolver alguém sem se desenvolver. Por isso, a liderança começa consigo mesmo. Os líderes devem se autoconhecer e também pedir ajuda quando precisarem. Já as organizações podem levar essa pauta para seu dia a dia com palestras, workshops e treinamentos. Isso vira um simbolismo dentro da organização e denota a cultura que a empresa quer promover", arrematou o palestrante e embaixador do Giftwork.

Dicas para cuidar da saúde mental
Ansiedade nem sempre é algo ruim, assegurou Pedro. A ansiedade que faz uma pessoa se preparar para uma entrevista com antecedência, programar seu sono para dormir cedo, por exemplo, é uma ansiedade boa, que ajuda a melhorar o desempenho. O problema vem quando a ansiedade atinge níveis crônicos e causa distúrbios no sono, irritação e até sintomas físicos como batedeira (arritmia), falta de ar e formigamento.

Para experimentar a ansiedade como algo que ajuda, e não atrapalha, o médico reforça que é necessário cuidar das emoções: "tenha propósito na vida, pense o que você pode fazer na sua rotina ou no seu trabalho que fará a diferença na vida das pessoas. Quando temos um propósito, estamos mais próximos de sermos pessoas felizes. E não tenha medo de errar, de criar coisas novas. Se não der certo, aprenda com a experiência."

O médico apresentou 8 pontos fundamentais para a saúde emocional. São eles:

Ser criativo, desenvolver um novo hobby ou projeto;
Usar as redes sociais para fortalecer amizades da vida real, e não para investir em relacionamentos que não existem foram do virtual;
Aprender a se adaptar;
Saber de planejar;
Manter o bom humor;
Pedir ajuda;
Ter empatia;
Escutar e se colocar no lugar do outro.

"Pensando nisso tudo, se pergunte: 'onde estou'? De tempos em tempos é bom se fazer essa pergunta porque, à medida que encontramos oportunidades e propósito em nossas vidas, encontramos significado", recomendou.

Antes e depois da pandemia

Com todos os acontecimentos do último ano e meio, o tema da saúde mental pediu uma atenção especial das empresas. Mas a maneira como as pessoas olham para seus locais de trabalho e aquilo que elas esperam e valorizam nas organizações também foi impactado.

Segundo dados apresentados pelo diretor da Mondelez, aspectos como inovação, agilidade e sustentabilidade ganharam mais visibilidade e importância, juntamente com a saúde e bem-estar dos colaboradores. "Isso quer dizer que o modelo selvagem que não cuida das pessoas, não se preocupa com o meio ambiente e não valoriza as relações organizacionais caiu por terra, porque elas perceberam durante a pandemia o quanto é mais importante nossa saúde, nossa sociedade e nossas conexões. E as pessoas têm claramente expectativas que as empresas assumam responsabilidades sobre o bem-estar e a saúde delas", complementou.

Para Jorge, o cenário mudou e não é mais possível tentar fazer previsões a longo prazo, o importante é reagir, se adaptar rápido e ter resiliência para esse nível intenso de mudanças.

"O retorno sobre investimento em saúde é três vezes maior e ainda não conseguimos equacionar, falar disso como investimento com conexão estratégica para o negócio", provocou ao final do evento.

DR tá na Mesa 2021: um evento para alimentar ideias e nutrir o futuro

Pelo segundo ano consecutivo, a multinacional brasileira Duas Rodas, líder nacional na fabricação de aromas e ingredientes para a indústria de alimentos e bebidas, promoveu o fórum digital DR tá na Mesa. O evento reuniu palestrantes reconhecidos nacionalmente para debater estratégias, tendências e oportunidades para o setor.

Foram quatro dias de evento, cerca de 10 horas de conteúdo e mais de 1.500 inscritos, que compartilharam conhecimento sobre mercado, mudanças de rituais de consumo, as diferenças entre as gerações na hora de consumir e no ambiente de trabalho, a importância de contar boas histórias para vender mais e como tudo isso só é realmente efetivo se as pessoas são colocadas no centro da discussão, com um olhar atento para a saúde emocional e o bem-estar de todos.

Um misto de assuntos que se conectam para que empresas de diferentes tamanhos possam encontrar as melhores soluções para seus negócios.

O DR tá na Mesa 2021 ocorreu de 30 de agosto a 2 de setembro, com programação 100% online e gratuita, e com abrangência para toda América Latina.

 

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