A codificação correta do produto é vital para os fabricantes de bens de grande consumo. Não se limita a ajudar a melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos e a visibilidade, mas também fornece aos clientes informações vitais sobre os produtos que compram. No mundo de hoje, obter os códigos corretos não é apenas importante – é crucial. Este artigo explora as considerações fundamentais que os fabricantes precisam empreender, a fim de evitar erros de embalagens que impactam os seus resultados.
Prevenir erros é melhor que calcular os danos
Uma pesquisa recente realizada pela Videojet constatou que 50 a 70 por cento dos erros de codificação são causados por erro do operador; os erros mais comuns consistem em entrada de dados e seleção de mensagem incorretas. Em resposta, muitas empresas introduzem mais verificações durante a operação de embalagem. No entanto, isso não resolve a raiz do problema - e é por isso que os códigos errados estão sendo inseridos em primeiro lugar. É de interesse do próprio fabricante compreender o âmbito e os custos dos erros de codificação e tomar contramedidas para eliminá-los. Isso não apenas aumenta a eficiência da fábrica, mas também ajuda a garantir que os fabricantes cumpram os requisitos de codificação.
Prevenindo erros por design: Tornando os processos de codificação à prova de erros. Os fabricantes precisam de soluções proativas para lidar com todas essas questões - custos não contabilizados, contramedidas ineficazes, exigências de parceiros - por isso, é vital responder aos problemas de codificação antes que eles aconteçam para eliminar custos desnecessários. Há duas maneiras de lidar com problemas de codificação na origem, que é a linha de produção. Em primeiro lugar, é reduzir de forma proativa a probabilidade de erros, ou, em segundo lugar, tentar identificar os erros quando eles ocorrerem para minimizar o desperdício, corrigir o erro e retornar à produção o quanto antes.
É importante lembrar que não é um caso de um ou de outro, é uma dupla abordagem integrada; mesmo se estiver efetivamente impedindo os erros de codificação, você ainda precisa de agilidade para atender rapidamente caso algo der errado. Mas, claramente, os recursos investidos em prevenção se revelarão muito mais rentáveis, em comparação com a despesa de remediação.
Nas últimas décadas, os fabricantes vêm cada vez mais passando de uma amostragem estatística baseada na garantia de qualidade dos produtos de mercado para uma filosofia de prevenção mais proativa. Também chamada de "poka-yoke", essa abordagem concentra-se em um design prévio de processo. Processos de fabricação eficientes são criados com características à prova de falhas, permitindo que os operadores detectem e corrijam erros imediatamente ou, de preferência, impeçam a ocorrência de qualquer erro independentemente das ações do operador.
Segurança do Código: Uma abordagem para a qualidade da codificação.
A Segurança do Código é a abordagem abrangente à prevenção ou eliminação de erros no processo de codificação e marcação. A Interface Homem Máquina (HMI), incluindo os componentes de hardware e software, pode e deve ser projetada de modo a simplificar a inserção de dados e ajudar a impedir os erros cometidos pelos operadores, tanto durante a inserção dos códigos quanto durante a seleção das mensagens. Ao redesenhar o fluxo estrutural dos processos de codificação, é possível minimizar a interação do operador, reduzindo, portanto, o risco de erros ao ponto que obter o código correto no produto correto se tornará padrão.
A metodologia de Segurança do Código baseia-se em quatro princípios básicos que são essenciais para evitar erros de embalagem. Em primeiro lugar, recomendamos que os fabricantes simplifiquem a seleção da mensagem, de modo que o operador selecione a mensagem certa para o trabalho certo. Em segundo lugar, a intervenção do operador deve ser restrita aos pontos absolutamente essenciais. Em terceiro lugar, defendemos a automatização de mensagens, tanto quanto possível, com regras pré-definidas, para ajudar a evitar entradas incorretas. Finalmente, os fabricantes devem utilizar fontes de dados de autoridade - como Manufacturing Execution Systems (MES), Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA), Enterprise Resource Planning (ERP) ou, outros sistemas de TI das empresas - para que a informação apropriada seja enviada automaticamente para a impressora correta para uma nova mensagem.
Sobre o autor:
Matt Perkins é um Gerente de Marketing Vertical para a Videojet Technologies onde se especializou em produtos de panificação, salgadinhos e indústrias de tabaco mundialmente. Por meio de seu trabalho, ele visita fabricantes de assados, salgadinhos e tabaco para entender melhor o seu processamento e os desafios de codificação e melhorar as soluções de marcação e codificação para essas indústrias. Antes da Videojet, ele era um associado na A.T. Kearney, uma empresa de consultoria de gestão global. Ele possui um BSE em Engenharia de Sistemas pela Universidade da Pensilvânia e MBA pela Harvard Business School.
Sobre a Videojet do Brasil:
A Videojet do Brasil é líder mundial no mercado de identificação de produtos. Ela oferece equipamentos de marcação, codificação e impressão gráfica em linha, fluídos para aplicações especiais e serviços de ciclo de vida de produtos.
Por Matt Perkins, Gerente de Marketing Vertical na Videojet do Brasil.
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Fuente: Food News Latam® www.packaginglatam.com