Como parte de suas ações de ESG, companhia investe no empoderamento feminino e estima um quadro de 40% de mulheres em cargos de média e alta gestão até 2025 e 45% no quadro geral da empresa.
A Wickbold, líder brasileira no segmento de pães especiais, consciente de seu papel transformador na sociedade e de ser uma empresa que gera valor compartilhado, lançou, em 2021, o movimento de empoderamento feminino “Wick Por Elas”, que visa promover diálogos e ações afirmativas relacionados ao tema dentro e fora da companhia.
A ação veio para reforçar e ampliar o trabalho que a companhia vem desenvolvendo na criação de oportunidades para ampliar as lideranças femininas em seu quadro de colaboradores. Atualmente, a Wickbold possui 33% dos postos de gestão ocupados por mulheres e a meta é que até 2025 esse número salte para 40%.
“Acreditamos que a diversidade seja a grande propulsora da inovação. A presença de mulheres em cargos de liderança faz parte da história da companhia e essa participação foi sendo ampliada ao logo dos anos. Em breve teremos um quadro de equivalência entre os gestores. Agora, a Wickbold está trabalhando para ampliar a participação feminina na liderança operacional, onde a presença masculina ainda é majoritária”, afirma Juliana Santana, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Cultura, Engajamento e Sustentabilidade da Wickbold.
Para dar suporte à busca de talentos femininos, a companhia criou um banco de vagas voltado às mulheres. “A ideia é parametrizarmos esses dados para que toda vez que surgir uma vaga em uma área da empresa que ainda não tenha equilíbrio entre os gêneros, nós possamos identificar o perfil compatível e trazer essa mulher para o nosso processo de seleção”, explica Juliana, que conta que a divulgação dos canais de recebimento de currículos será feita no Linkedin da companhia.
Segundo Pedro Wickbold, diretor-geral da companhia, é preciso uma avaliação constante do que tem sido feito para contribuir com esse processo de equidade de gênero. “O saldo tem sido de evolução, mas sabemos que ainda existe muita coisa por fazer. O cenário atual mostra pontos de como estamos lidando com o assunto na Wickbold: com a seriedade que ele merece. Hoje, 60% do nosso Conselho e 50% de nossa Diretoria é formada por mulheres. Áreas totalmente estratégicas para o nosso negócio, como Logística, Trade, Marketing, P&D, Qualidade, Planta de Diadema, Inteligência Comercial, Comercial de Belo Horizonte, Jurídico e Talentos Humanos, hoje são geridas por mulheres. Temos oportunidades para evoluirmos cada vez mais no tema e iremos. Não para sermos atuais, mas para contribuirmos de forma relevante com essa pauta”, avalia Pedro Wickbold.
Retenção de talentos
Além de ter um olhar especialmente voltado à captação de talentos femininos do mercado, a Wickbold investe na retenção de mulheres que se desenvolveram dentro da organização. Logo, é usual encontrar executivas cuja história profissional se mistura à história da companhia, como é o caso de Arlete Aparecida Henrique Soares, diretora de Pessoas, Ética e Sustentabilidade da Wickbold. “Fui contratada como selecionadora de pessoal e estou na Wickbold há 29 anos. Ao longo dos anos fui ascendendo em diferentes cargos no setor de Talentos Humanos da companhia, até chegar à diretoria da área, cargo que ocupo há 3 anos. Durante essa trajetória, tive a oportunidade de participar ativamente de todos os comitês de negócios que envolviam as decisões da empresa, o que fez com que eu pudesse expandir a minha visão estratégica e de negócios”, conta.
De analista financeira à CFO
Quando chegou à Wickbold em 2005, como analista financeira sênior, Keila Gobbi de Moura tinha o desafio de reestruturar a área financeira da companhia, que era gerenciada por um controller. Sua atuação foi tão positiva que, após 4 anos, ela assumiu a gerência financeira e foi a primeira mulher a ocupar uma posição de liderança na área. “Aos poucos comecei a integrar importantes Comitês como de Investimentos, Tributário, Riscos e Compliance, Transformação Digital e Diversidade. Com isso, foi possível desenvolver habilidades e flexibilidade para transitar muito bem em diferentes ambientes”, conta.
Em 2017, foi proposto um novo desafio à Keila: liderar um importante processo de reestruturação financeira para expansão e modernização fabril. “O projeto possibilitou que eu conquistasse novos espaços e, no ano seguinte, assumi a diretoria administrativa e financeira da empresa, sendo novamente a primeira mulher a assumir uma posição na diretoria. Neste momento, tive a oportunidade de liderar, também, por mais de 3 anos as áreas de TI e Facilities”, dia a CFO da Wickbold.
Aproveitando as oportunidades
Estar atenta às necessidades da organização e buscar ferramentas para aprimorar conhecimentos e desenvolver novas habilidades, foi o caminho trilhado por Fernanda Pessanha da Silva para ascender na companhia. “Iniciei na Wickbold em dezembro de 2007, dentro da área administrativa comercial, integrava um time de assistentes e auxiliares dando total suporte a força de vendas, promotores, vendedores, supervisores e gerentes. Entendendo a necessidade em proporcionar ferramentas que auxiliassem o poder de análises e contribuíssem para o comercial como um todo, aprimorei o conhecimento em informática e busquei a formação acadêmica em administração de empresas”, relembra.
Ao longo dos anos Fernanda participou de vários projetos na área de vendas da companhia, até que, em 2012 passou a coordenar toda a parte administrativa de vendas e, em 2016, foi promovida à coordenadora de contas, representando a Wickbold nas negociações comerciais das principais redes do Rio de Janeiro. “Em 2019, participei de um projeto promovido pela companhia, chamado ‘Fermentando Talentos’, onde, ao longo de 1 ano, conquistei mais visão sistêmica e me transformei profissionalmente. Em 2021, conquistei o cargo de gerente de contas do RJ, BH e Brasília, onde permaneço até o momento”, finaliza Fernanda.